Quem, quando, onde e quantou plantou? São perguntas que devem ser feitas pela sociedade e por todos os cidadãos "consumidores" às empresas e organizações que fazem propagandas de projetos de reflorestamento e recuperação ambiental no Brasil.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
ONDE ESTÃO AS ÁRVORES QUE COMPRAMOS NOS SUPERMERCADOS E POSTOS DE GASOLINA?
Quem, quando, onde e quantou plantou? São perguntas que devem ser feitas pela sociedade e por todos os cidadãos "consumidores" às empresas e organizações que fazem propagandas de projetos de reflorestamento e recuperação ambiental no Brasil.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Viva Santa Catarina! (parte 2)
As Áreas de Reserva Legal estão previstas no Código Florestal desde 1965. É justo que a sociedade cobre pelo respeito às leis, mas é este mesmo respeito que os produtores rurais cobram em relação a sua atividade. Muitos dos que desbravaram áreas na região amazônica, numa época em que o Código determinava a obrigatoriedade de uma reserva de 50%, foram surpreendidos como uma alteração para 80%, e agora estão querendo retroagir para que estes proprietários arquem com o custo de recomposição destas áreas. Um verdadeiro absurdo. Se a regra é retroagir para que se corrijam distorções, a Cidade do Rio de Janeiro será profundamente afetada, pois deverá perder o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, já que se localizam no topo de morros; toda a faixa litorânea do Leme ao Pontal, já que se localiza na faixa de 300m da preamar; uma boa parte da Cidade, já que não se pode construir num raio de
É chegada a hora de tratarmos de forma responsável e transparentes todas estas questões. Não podemos mais compactuar com uma tecnocracia descompromissada que vive num mundo dissociado da realidade, criando regras e ditando normas, sem que se tenha a vivência da real situação em que se vive.
As questões ambientais precisam ser tratadas de forma responsável, atendo-se ao fato de que muitas situações criadas no passado precisam ser analisadas de forma mais criteriosa e transparente, sob pena de transferirmos para o campo uma situação de insustentabilidade vivida hoje pelos grandes centros urbanos.
Viva Santa Catarina!
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, está certo quando afirma que o projeto de lei aprovado pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina, que reduz a faixa marginal de proteção de cursos d'água de
Por sua vez, a Assembléia de Santa Catarina está de parabéns por estar propiciando um debate sobre o tema.
Na realidade, o Código Florestal Brasileiro de 1965 declarava como de preservação permanente para os cursos d'água com até
Se analisarmos o fenômeno natural da pororoca, não há faixa marginal que contenha este fenômeno que vem "comendo" o rio pelas margens, levando tudo que encontra pela frente e apavorando as populações ribeirinhas. É um fenômeno natural e, portanto não adianta fixar um número porque quem manda a natureza.
Para uma coisa sabemos que os trinta metros serviram. Em área urbana permitiram que houvesse o estabelecimento de novas comunidades, já que com trinta metros permitiu-se a criação de novos lotes, o que não se conseguia fazer quando a faixa era de cinco metros.
Será que temos estudos comparativos demonstrando a eficiência alcançada na alteração entre os
Sugiro que se faça uma viagem pelo Google Earth e se verifique mundo afora como se estabelecem as faixas marginais de proteção pelo mundo. Na maioria dos países, a mata ciliar é ciliar mesmo. Aqui alteramos para a mata sobrancelha, aquela que permite invasões.
Todos deveriam ter clareza dos riscos que envolvem o aquecimento global, mas todos têm clareza que o ser humano faz parte do meio e tem inúmeras necessidades, e por mais que se discurse sobre o desenvolvimento sustentável, a prática nos mostra que o que existe é muito mais discurso do que prática.
Enfim, o que temos são os que realizam de fato, os que insistem em regular, de qualquer maneira, os que realizam, e uma terceira corrente, que acha que tudo sabe e vive fazendo interpretações dissociadas da realidade. Interpretações estas baseadas em textos de lei que parecem ser escritos de forma dúbia, para que se possa estar sempre transferindo responsabilidades ou se criando dificuldades para se poder vender facilidades.